O cervicapra (Antilope cervicapra), também conhecido como antílope-negro, é uma espécie nativa do subcontinente indiano, ocorrendo em países como Índia, Paquistão, Nepal e Bangladesh. Esses antílopes são animais sociais que vivem em manadas, compostas por 5 a 50 indivíduos. Em muitos casos, as manadas são lideradas por um macho dominante. Os cervicapras, assim como outros antílopes, possuem uma visão altamente desenvolvida, o que os ajuda a detectar predadores com facilidade. Além disso, esses animais têm um comportamento naturalmente tímido e cauteloso, para ajudar na detecção de predadores e, caso se sintam ameaçados, são capazes de atingir velocidades de até 80 km/h.
Na natureza, a expectativa de vida dos cervicapras varia de 10 a 15 anos. Contudo, em cativeiro, sob cuidados humanos, esse tempo de vida pode ser ainda maior. Eles medem entre 70 e 84 centímetros de altura, sendo que os machos podem pesar até 57 kg, enquanto as fêmeas, geralmente menores, chegam a pesar cerca de 33 kg.
Uma das características mais interessantes dessa espécie é o dimorfismo sexual, ou seja, a diferença física entre machos e fêmeas. Os machos possuem chifres espiralados que podem ultrapassar 70 centímetros de comprimento, enquanto as fêmeas, em sua maioria, não possuem chifres. Esses chifres são, na verdade, cornos, que são estruturas ósseas que crescem ao longo da vida do animal e, diferentemente dos chifres de outras espécies, não possuem ramificações. Além disso, os cornos são alimentados por vasos sanguíneos em seu interior.
Ao nascer, todos os cervicapras têm pelagem castanho-amarelada com a barriga branca. No entanto, à medida que envelhecem, apenas as fêmeas mantêm essa coloração. Os machos, por outro lado, escurecem progressivamente, com a coloração mais intensa aparecendo durante a época reprodutiva. Esse escurecimento está diretamente relacionado à idade e ao aumento da produção de testosterona, o que reforça sua importância no comportamento reprodutivo.
E aí, você já conhecia o Cervicapra? Se interessou por essas curiosidades? Então vem pro BioParque do Rio!
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