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O BioParque do Rio prioriza o bem-estar e a conservação de espécies! Baseado no tripé de pesquisa, conservação e educação, contamos com uma equipe especializada que irá enriquecer sua visita com conhecimentos sobre a fauna e flora. Além disso, também realizamos diversas pesquisas científicas em parceria com renomadas instituições

Em comemoração ao primeiro aniversário do BioParque do Rio vamos compartilhar com vocês as principais pesquisas:

Esses projetos são os que foram definidos como prioritários pelo Comitê de Pesquisa e Conservação do Bioparque. São os projetos em que temos participação ativa através da nossa equipe técnica.

  1.  Análise Genética da População de Onças sob cuidados humanos no Brasil:

A onça-pintada é um espécie classificada como vulnerável pela IUCN, isso se deve principalmente à caça predatória e à destruição de seu território. Originalmente, esses animais poderiam ser encontrados distribuídos entre os Estados Unidos e a Argentina, hoje são vistas exclusivamente na América Latina e com raridade no México.

Consideradas predadoras de topo da cadeia alimentar, a presença das onças é extremamente importante para o equilíbrio ecológico do ecossistema, controlando as populações de suas presas a partir de uma dieta estritamente carnívora. 

O atual cenário é preocupante… No Brasil, a maior parte das onças estão na Amazônia e no Pantanal, já na Mata Atlântica restam poucos indivíduos, o que agrava o risco iminente de extinção destes animais, assim como aconteceu nos Pampas. Iniciativas de projetos de conservação permitem estudos que promovem a reintrodução e reinserção destes animais tão importantes para a natureza. 

O objetivo do Bioparque em parceria com a PUCRS, AZAB e ICMBio é realizar o mapeamento genético das onças em cativeiro, permitindo a análise de origem dos animais e possibilitando as sugestões de pareamento para reprodução. A intenção é manter a biodiversidade representativa em relação aos biomas de ocorrência da espécie. 

  1.  Programa de reintrodução de araras-canindé:

A arara-canindé é uma ave da América do Sul, ocupando áreas na Floresta Amazônica, Cerrado e Mata Atlântica. São animais generalistas, o que permite estarem em ambientes diferentes, e desempenham papel ecológico fundamental como dispersores de sementes por longas distâncias.

Hoje, suas populações estão praticamente extintas nos remanescentes da Mata Atlântica, e seu último registro de voo no Rio de Janeiro é de 1818. Seu declínio é reflexo de ações de desmatamento do bioma, caça ilegal e tráfico de animais selvagens.

O BioParque do Rio conta com parcerias como o Instituto Conhecer para Conservar,  o Projeto Refauna, e o ICMBio na gestão do Parque Nacional da Tijuca. Juntos, buscamos restabelecer as populações naturais da arara-canindé no Rio.

  1. Reintrodução de guarás no Rio de Janeiro

O guará é uma das aves mais deslumbrantes do país, se destacando pela sua bela plumagem vermelho vibrante e sua elegância natural. No Brasil, ocupa áreas de manguezais, e possui um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas marinhos.

Durante as últimas décadas, as populações de guará têm sofrido um significativo declínio, principalmente como consequência do tráfico ilegal e da destruição do habitat. Extinto do Estado do Rio de Janeiro desde 1952, foi observado pela última vez na Baía de Guanabara em 1934 – surpreendentes quase 100 anos. 

O BioParque do Rio está desenvolvendo o Programa de Conservação Integrada do Guará, com reintrodução na Baía de Guanabara – buscando, através de parcerias a definição de metodologia para o restabelecimento das populações naturais do guará – que favorecem o equilíbrio das cadeias tróficas e da ciclagem de nutrientes do manguezal. 

  1. Soltura de Trinca-ferro no Parque Nacional da Tijuca

O trinca-ferro é uma ave que atrai muitas pessoas pelo seu canto e também por isso é comumente capturada para ser vendida. Também pode ser chamado de bico-de-ferro, tempera-viola, pixarro, entre outros. Seu bico forte deu origem ao seu nome popular. Seu belo canto se difere conforme a região em que vive.

É um típico onívoro, alimentando-se de frutos, insetos, sementes, folhas e flores. Apesar de ocorrer na fronteira com vizinhos latinos como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, ele tem distribuição exclusiva no Brasil, nas regiões centro-oeste, nordeste, sul e sudeste do país.

Apesar da espécie constar como Menor Preocupação (LC) na lista de espécies ameaçadas da IUCN, há indícios de que possa estar ameaçada localmente em algumas regiões da sua ocorrência, devido principalmente ao tráfico e a perda de habitat.

O BioParque do Rio atua como parceiro do Projeto REFAUNA na iniciativa de Soltura de Trinca-ferro no Parque Nacional da Tijuca, atuando nas etapas de avaliação veterinária e reabilitação dos animais, oriundos do Centro de Triagem de Animais Selvagens – CETAS, para a posterior reintrodução na natureza. 

Principais Parceiros Institucionais do BioParque do Rio:

São instituições com as quais mantemos parceria para a divulgação de esforços de conservação de espécies ameaçadas, e realização conjunta de ações de comunicação e educação para a conservação da biodiversidade. Com alguns destes parceiros nós também desenvolvemos pesquisa científica.

  • Instituto Conhecer Para Conservar
  • Associação Mico-Leão-Dourado
  • Associação Mata Ciliar
  • Instituto Espaço Silvestre
  • Fundação Rewilding Argentina
  • Instituto Arara-Azul
  • Instituto Tamanduá 
  • REFAUNA
  • UFRJ
  • Instituto Reprocon
  • PUCRS 

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