O segundo episódio da nossa série sobre os Casais da Natureza traz uma história da pesada. Estamos falando do Hipopótamo-Comum (Hippopotamus amphibius), espécie nativa da África e um dos maiores mamíferos do planeta.
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Aqui no BioParque do Rio temos o Tim e a Bocão. O casal se conheceu no antigo zoológico do Rio, no entanto, viviam separados por um muro. Com as reformas e a inauguração da nova estrutura em 2021 eles puderam, depois de 28 anos, enfim, morar juntinhos no mesmo espaço – com direito até a piscina particular.
O Hipopótamo-Comum tem como habitat natural a África Subsariana, aparecendo em países como Zâmbia, Tanzânia e Etiópia.
O avanço da atividade humana vem degradando o seu habitat natural. Soma-se a isso a caça ilegal. Sua pele, carne e, principalmente, o marfim proveniente dos dentes atrai traficantes do mundo inteiro.
Esse conjunto de fatores faz com que a população de Hipopótamo-Comum esteja reduzindo ao longo dos anos. Hoje, ele está classificado como vulnerável pela IUCN (União Internacional de Conservação da Natureza, na sigla em inglês).
Briga para acasalar
O Hipopótamo-Comum costuma ser visto na natureza em bando. Há relatos de grupos com mais de 100 indivíduos. Apesar de viverem juntos na mesma sociedade, não há uma relação de fidelidade entre macho e fêmea. Muito pelo contrário.
O macho dominante pode acasalar com várias fêmeas. No período do cio, há disputas violentas entres os indivíduos do sexo masculino motivadas pela necessidade de procriar.
Como eles preferem viver grande parte do tempo submersos, é debaixo d’água onde tudo acontece: descanso, proteção contra o calor e, claro, a reprodução.
A maturidade sexual chega em épocas diferentes. A fêmea, com cerca de 8 anos de idade, já é capaz de gerar filhotes. Já o macho está apto por volta dos 10 anos.
Gostou de conhecer sobre o ‘amor’ dos hipopótamos? Você pode ver o nosso casal Tim e Bocão aqui na Savana Africana do BioParque do Rio. Compre o seu ingresso aqui.
